Kit do MEC ensina satanismo e bruxaria às crianças da rede municipal de ensino
KIT FEITIÇO PARA CRIANÇAS DAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA |
O deputado Fábio Sousa (PSDB) apresentou na Assembleia Legislativa, durante expediente desta terça-feira, 26 de agosto, uma denúncia feita por professora e diretora de uma escola pública, que por sua vez, pediram anonimato, de um kit que está sendo distribuído por toda rede pública de Goiânia. O kit ensina rituais de magia negra, envolvendo, entre outras coisas, sacrifício de animais. O material está sendo fabricado e distribuído na Rede Pública pelo Ministério da Educação (MEC).
O deputado disse que existe uma cartilha que conta a história de um bebê que mata sua família com uma faca. O parlamentar contou ainda que dentro do kit vem uma diadema com chifres de capeta, um chapéu de bruxa com peruca e unhas de mentira e cálice de caveira, na qual a professora deveria usar ao ler as histórias de terror.
“O que mais me assusta é que se trata de um material voltado para crianças de seis, sete anos, chancelado pelo Ministério da Educação. Isto não tem nada a ver com folclore brasileiro e é inclusive algo que ofende diversas crenças religiosas, seja a católica, a evangélica, a espírita ou a umbanda", afirmou Fábio Sousa.
O deputado Luiz do Carmo (PMDB), defende uma escola com mais conhecimento científico, ou seja, uma escola sem ideologia e sem partido: “Eu apresentei em junho um projeto que visa ensinar matérias científicas e não ideologias de professores. O que quer dizer isso? O professor limita a aula no que diz respeito a sua matéria, se é português, português, se é matemática, matemática. Que ele não envolva outros assuntos que não estão incluídos na matéria exclusiva dele. Que ele não coloque a ideologia dele na sala de aula. Ele pode até ter a opinião dele, mas que não exponha em sala de aula.”
Já o deputado Simeyzon Silveira (PSC) também mostrou sua indignação, lendo da tribuna, um trecho de um dos livros do kit, chamado “Livro do Mestre”, no qual ensina as crianças como transformar um ser humano em pássaro, usando penas de pássaro preto morto, alpiste, entre outros itens.
“No final do capítulo, há um lembrete para a criança realizar o feitiço ao ar livre para que o feitiço funcione direito. Uma criança de seis anos não tem a menor condição de discernir a realidade da ficção, principalmente num material desses, oriundo da escola. Esse livro é um perigo e uma afronta à sociedade, e o MEC deveria rever sua distribuição nas escolas”, declarou Simeyzon.
Os deputados presentes em plenário se mostraram chocados e surpresos com a denúncia, principalmente após analisarem o conteúdo do kit, mostrando apoio a Fábio Sousa, no que diz respeito na luta contra esse material. “É um absurdo esse tipo de material ser vinculado ao aprendizado de crianças dessa idade”, reforçou Luiz Carlos do Carmo (PMDB).
(Parte das informações - Site da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás)
Fotos: Luiz Alberto
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