Iraque reclama de omissão do Brasil na luta contra Estado Islâmico |
Reportagem publicada pela “Folha de S.Paulo” neste sábado, 14 de fevereiro, exibe declaração do líder do KDP (partido à frente do Governo Regional do Curdistão, no norte do Iraque), Amim Najar, que se recorda de quando o Brasil vendeu blindados Cascavel e armamentos ao ex-ditador Saddam Hussein na guerra contra o Irã (1980-1988). As armas de que dispunham o ex-ditador foram utilizadas contra os curdos. “Está na hora de nos ajudar na luta contra o EI”, afirmou Najar.
Outro diplomata iraquiano que pediu anonimato afirmou: “Não sabemos qual é a posição do Brasil em relação ao EI; é um absurdo um país com ambições globais não se posicionar sobre um tema como este”.
“A Alemanha nos ajuda com armas, treinamento e auxílio humanitário; os EUA também. E o Brasil? Não faz nada diante de meninas de 12 anos sendo estupradas e jornalistas decapitados?”
Mais de 60 países auxiliam os iraquianos na luta contra o EI. O Itamaraty declarou que as autoridades iraquianas não pediram cooperação ao Brasil, tampouco manifestaram insatisfação com as relações bilaterais.
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