Estadistas são pessoas raras. Líderes com visão a frente de seu tempo. Capazes de sacrificar interesses individuais ou partidários pelo bem comum.
Ouça o comentário de Rachel Sherazade
Estadistas são sujeitos com grandeza de espírito e sabedoria tamanhos, capazes de conduzir uma nação para a prosperidade, ainda que para isso, seja necessário tomar decisões impopulares, e a princípio até incompreensíveis.
Foram nos tempos de crise, caos e abatimento que se revelaram os maiores estadistas de todos os tempos.
Winston Churchill talvez tenha sido o maior entre eles.
O militar e premier britânico dizia:
“A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações."
Churchill foi o grande estrategista que mediou e costurou alianças improváveis para combater um inimigo em comum que ameaçava o mundo: o nazismo. Por sua atuação corajosa e patriótica durante o conflito mundial, ganhou, merecidamente, o título de Herói da Segunda Guerra.
Outro Estadista forjado em tempos de guerra foi o francês Chales De Gaulle, que se opôs ao entreguismo e colaboracionismo da França diante da invasão Alemã. De Gaulle organizou a resistência francesa para retomar o país das mãos de Hittler.
Nos Estados Unidos, quebrado pelo crack da bolsa de Nova Iorque, imerso em recessão econômica, desemprego e fome, o presidente Franklin Roosevelt surgiu como a grande esperança dos americanos. Seu conjunto de medidas econômicas, conhecido como New Deal, tirou o país das sombras da estagnação, recuperou a economia e fortaleceu o país mais uma vez. Tanto que sua entrada na Segunda Guerra foi crucial para o começo do fim do conflito.
Depois do premier Winston Churchill, foi a conservadora Margaret Thatcher a grande estadista que marcou seu tempo. A Dama de Ferro não se curvava diante das críticas, nem das pressões do parlamento. Jamais seguia o caminho medíocre do politicamente correto. Era senhora de suas razões, uma mulher visionária, confiante, digna, resoluta. Tirou o Reino Unido da letargia econômica, e ainda ajudou a derrubar ditaduras comunistas pelo mundo e o muro de Berlim.
Na África do Sul, Nelson Mandela emergiu como grande estadista do século XX no continente. Lutando contra o Apartheid, acabou condenado à prisão perpétua. Depois de 27 anos, saiu da prisão para a presidir a África do Sul, debelando o ódio entre brancos e negros, revelando-se um grande estrategista e revolucionário da paz. Seu desejo pessoal de vingança não foi maior que seu amor pelo seu povo e sua pátria.
No Brasil, procura-se um estadista.
Em 2015, o país terá muitos desafios pela frente. O novo ano não inspira prosperidade. Está mais propenso à inflação, recessão, desemprego, cassações de mandatos, processos e prisões.
Será um ano difícil para os medíocres, mas propício para a revelação de grandes líderes. Então, que venha um novo estadista. O Brasil precisa desesperadamente de um salvador!
@rachelsherazade
facebook.com/rachelsheherazadejornalista
0 Comentários