A ENFERMEIRA ANA FLÁVIA DE 34 ANOS |
Tudo isso aconteceu dentro de um motel, a enfermeira Ana Flávia Marques Teixeira de 34 anos, se hospedou no motel localizado na Rua Humberto Campos no bairro João XXIII, durante a madrugada e todo o dia seguinte, ela fez pedidos de bebidas e não solicitou nada para comer. De acordo com informações, ela chegou a comprar duas doses de vodka e sucos. Funcionários contaram que ela pediu para ser acordada às 17 horas.
Quando deu o horário, o pedido dela foi atendido, mas ninguém dentro do quarto respondeu após as insistentes chamadas feitas pelas funcionarias do estabelecimento. Foi então que os funcionários acionaram a Polícia Militar que ao chegar no local e invadir o quarto constatou toda a tragédia.
As duas filhas de Ana Flávia, Maria Fernanda Marques Teixeira Batista de 4 anos e Anna Sofia Marques Teixeira, de apenas 9 meses estavam mortas em cima da cama e a mulher já sem vida, pendurada próxima a uma janela. Em cima da mesa havia um bilhete com o telefone do pai de Ana Flavia e a seguinte mensagem:
“Meu ex-marido acabou com a minha vida e das minhas filhas”.
De acordo com o delegado que está cuidando do caso, a mulher teria perdido a guarda da filha mais nova para o ex, o que a levou a desaparecer junto com as meninas desde o início de dezembro.
Após os trabalhos da pericia técnica, os corpos foram removidos ao necrotério do Cemitério da Paz, em Itabira. Os trabalhos médicos vão apontar as causas das mortes das crianças. No quarto foram encontradas seringas injetáveis que apontam a possibilidade de envenenamento, mas também há hipótese de que as meninas tenham sido afogadas. O ex-marido de Ana Flávia e pai das crianças, Graziano de Oliveira Batista de 28, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (12) e muito comovido afirmou o que aconteceu com sua ex-mulher e suas filhas era uma tragédia anunciada.
Segundo ele, Ana havia falado em mais de uma ocasião que mataria as filhas e daria fim à própria vida. Ainda de acordo com ele tudo está registrado em depoimentos feitos à Justiça. Graziano foi ao Cemitério da Paz, em Itabira, aguardar a liberação dos corpos. Amparado por parentes ele chorava muito pelas filhas e dizia o tempo inteiro que nada no mundo justifica o que aconteceu. Reclamou também da lentidão da Justiça, e isso ele pediu que fosse frisado em todos os noticiários.
‘’Se o processo de guarda das minhas filhas tivesse saído mais rápido, talvez nada disso tivesse acontecido, eu queria apenas o direito de ver minhas meninas e conviver com elas’’. Afirmou muito emocionado.
Plantão Policial
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