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MARCHA EM DEFESA DA VIDA CONTRA O ABORTO NOS ESTADOS UNIDOS

Personalidades brasileiras estarão presentes no mais famoso evento mundial pela vida, a Marcha pela Vida de Washington


Informações de Marcos Linhares | O senador Magno Malta (PR/ES), a esposa dele, a deputada federal Lauriete (PSC/ES), o autor do Estatuto da Nascituro (PL 478/07), Luiz Bassuma, e o coordenador do Movimento pela Vida e Não Violência (Movida), Luís Eduardo Girão, são alguns dos brasileiros que estarão presentes, partilhando experiências, na Marcha pela Vida (March for Life 2015), na quinta-feira (22/01), em Washington, DC. A concentração se dará na 12th St., a partir do meio dia, com um comício no National Mall , que será seguido de uma passeata até a Suprema Corte dos Estados Unidos para ouvir o depoimento de mulheres que lamentam os seus abortos, e depois, contará com uma visita ao Congresso Nacional e uma conferência final.

Essa será a primeira vez que congressistas brasileiros estarão presentes na Marcha pela Vida de Washington. “Os brasileiros estarão presentes para somar esforços para tentar reverter a lei americana pro aborto e jamais permitir esse absurdo contra a saúde das mulheres e a vida das crianças no Brasil”, afirma o senador Magno Malta. A deputada Lauriete sabe da responsabilidade de estar presente no evento. “Teremos a rara oportunidade de poder encontrar com as maiores personalidades e lideranças pró-vida do mundo”, pontua a parlamentar.

Já Luis Bassuma e Luis Eduardo Girão acostumados a organizar e participar de marchas pela vida no Brasil, apontam que o aprendizado e a troca de experiências com a organização americana poderão render alguns frutos para nosso país. “A articulação política e de massas dos americanos é histórica e ainda temos muito a aprender nessa mesma causa que nos une”, explica Bassuma.

“Cada vida é um dom ” será tema da Marcha para a Vida 2015, e tem como objetivo chamar a atenção para as populações de fetos que estão na mira do aborto : aqueles que recebem um diagnóstico de deficiência pré-natal. A expectativa é de reunir cerca de 500 mil pessoas. Considerado o mais importante evento pró-vida do mundo, ele é realizado há 40 anos,em Washington, e teve início no dia 22 de janeiro de 1974 como uma pequena manifestação nas ruas de repúdio ao Caso Roe contra Wade ou Roe vs. Wade (o caso judicial pelo qual a Suprema Corte reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez, nos Estados Unidos). “Desde então, a manifestação pacífica tem sido repetida neste sombrio aniversário todos os anos, dando um testemunho sobre a maior violação dos direitos humanos do nosso tempo, que é o aborto legalizado sob demanda”, explica a presidente da Marcha pela Educação pela Vida e Fundo de Defesa, Jeanne Monahan-Mancini, no site do evento (http://marchforlife.org/).

Marchas pela vida no Brasil

A sociedade civil organizada, por meio dos Movimentos Pró-Vida do Brasil (Movida e Brasil sem Aborto) também tem dado passos importantes e realizado marchas e eventos pelo país afora, como as recentes Marcha pela Vida Contra o Aborto (realizada em Fortaleza-CE em 23-11-2014, e integrante do calendário oficial de Fortaleza desde 2012), a 7ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida (realizada em Brasília, em 04-11-2014), a II Marcha Paraense da Cidadania Pela Vida – POR UM BRASIL SEM ABORTO (realizada em Belém-PA, em 21-09-2-14), a 1ª Marcha em Defesa da Vida (realizada em Campo Grande-MS, em 06-09-2014) e a 2ª Marcha Pela Vida (realizada no Rio de Janeiro-RJ, em 04-05-2014), por exemplo.

Aborto e problemas mentais


De acordo com estudo endossado pelo Royal College of Psychiatrists, que publicou a pesquisa da acadêmica americana Priscilla Coleman, no British Journal of Psychiatry, mulheres que se submetem a abortos possuem quase o dobro de risco de desenvolver problemas mentais em comparação com as demais pessoas. A pesquisa apontou que o aborto afeta a saúde mental e pode causar ansiedade, depressão, alcoolismo, abuso de drogas e suicídio. (AQUI A FONTE DA PESQUISA). O estudo analisou 22 projetos separados que estudaram as experiências de 877 mil mulheres. Dessas, 163.831 tinham abortado. Os resultados mostraram que mulheres que fizeram abortos tiveram um risco 81% maior de problemas de saúde mental e quase 10% das doenças mentais mostraram ligação direta com o aborto. Com isso, o estudo chegou a conclusão que o aborto estava relacionado a 34% de aumento de chances de transtornos de ansiedade, 220% do uso de maconha, 155% mais chances de suicídio, 37% de depressão, e 110% de aumento de risco do abuso do álcool.


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