Jihadistas executam quatro homossexuais no norte do Iraque |
Mossul (Iraque), 6 jan (EFE).- Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) executaram nesta terça-feira quatro jovens, com idades entre 18 e 26 anos, acusados de homossexualismo que foram jogados do oitavo andar do prédio da Companhia Nacional de Seguros da cidade de Mossul, no Iraque, localizado em frente ao prédio da prefeitura, informaram à Agência Efe várias testemunhas.
Em declarações à Efe, o chefe da Comissão de Segurança da província de Ninawa - cuja capital é Mossul -, Mohammed Ibrahim al Bayati, tachou o fato de "crime atroz", e denunciou práticas dos jihadistas contra a população dessa cidade.
Interpretações radicais da "sharia" (lei islâmica) estipulam a pena de morte para os homossexuais, mas existem divergências sobre a maneira da execução, desde queimar o condenado até empurra-lo de um lugar alto.
Em 10 de junho, o EI ocupou Mossul, a segunda maior cidade em importância do Iraque, e se espalhou rapidamente por amplas regiões do norte do país, o que forçou milhares de pessoas a abandonarem seus lares. Desde então, a organização terrorista executou incontáveis cidadãos, entre eles ex-candidatos a deputados, ativistas, intelectuais e membros das forças armadas e da polícia.
Pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria, onde impôs uma interpretação radical da lei islâmica. EFE
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