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Alejandro Ramírez Topete y Jazmín Martínez Sánchez Foto: Facebook |
Foi ai que se conheceu em detalhes a maneira de como sequestraram o casal, e mais, confessaram outros sequestros e crimes ocorridos a alguns meses na zona sul de Nayarit .
Os detidos foram identificados como Ramón Cruz Aguilar, conhecido como "Múmia", e Luis Alberto Espinoza, conhecido como "Monica" - Foto: Fiscalía de Nayarit |
Confessaram mais dois sequestros
Durante as investigações realizadas pelo Ministério Público, os detidos, Ramón Cruz Aguilar, conhecido como "Múmia", e Luis Alberto Espinoza Espinoza, conhecido como "Monica", foi descoberto que o sequestro e morte da jornalista e do esposo não era o primeiro crime, mas que meses antes os criminosos já haviam feito o mesmo com um taxista e com um jovem que se encontrava com carro quebrado na estrada.
Ramon Aguilar Cruz revelou que cerca de um ano atrás veio a Nayarit, depois de trabalhar para o crime em Michoacan, e se estabeleceu em Jala, onde teve vários empregos, incluindo campo e alvenaria.
Foto: Fiscalía General de Nayarit |
Mais tarde, fez contato com três pessoas que também tinham antecedentes criminais e acordaram em sequestrar um taxista em Ixtlan del Rio, que mantiveram por vários dias em um carcere privado, como não puderam obter dinheiro da família da vitima, decidiram por matar e enterrar a vitima.
Dois meses depois decidiram realizar um segundo sequestro semelhante. Quando circulavam por uma estrada, avistaram um jovem que estava parado ao lado de uma caminhonete tipo Explorer, o sequestraram, levando-o para o mesmo cativeiro, uma vez cobrado o dinheiro para seu resgate também o mataram e enterraram o corpo.
A partir daí, é grande a possibilidade de que as ossadas encontradas a alguns dias sejam destas pessoas. Investigadores realizam investigações buscando provas de DNA.
Caso Jazmín e Alejandro:
Em relação ao caso de Jazmín e Alejandro, no dia 31 de dezembro, quando se dirigiam à cidade de Guadalajara, o veiculo em que estavam começou a sofrer pane e foram obrigados a parar na estrada, passando o Trevo de Jala, os bandidos chegaram e começaram a fazer confissões arrepiantes.
Antes do Ano Novo, diz "Múmia" que estava com seus comparsas em Ixtlan del Rio e decidiram fazer mais um sequestro, para isso embarcaram em uma caminhonete Avalance e foi onde encontram a jornalista e o marido.
Em seguida, um deles pegou Jazmín para levar a pé para entrar em contato com a familia e iniciar as negociações; de volta, eles fizeram o mesmo com Alejandro.
Já era 1 de janeiro de 2015, na parte da tarde, quando tiveram o segundo contato com a família das vitimas, onde acordaram uma quantia de dinheiro em troca da liberade da jornalista e do marido.
Chegou dia 02 de janeiro, disseram que somente a Alejandro manteriam amarrado em uma arvore, quando se aproximava a hora de receber o valor do resgate receberam ordens para mata-los igual fizeram nas outras ocasiões.
Foi assim, de maneira fria, confessaram primeiro a morte de Alejandro, com uma enorme pedra le golperam a cabeça, e em seguida, com a mesma pedra atacaram a jovem jornalista, ao qual veio a falecer.
Nesse momento, dois dos sequestradores participaram do homicídio e esperavam encontrar-se com seus comparsas no caminho, porém chegou a noite eles se separam.
Rámon Cruz Aguilar, o "Múmia", que matou a jornalista, se encontrou no caminho com Luiz Alberto Espinoza, o "Monica", continuaram andando e ao chegar próximo da estrada encontraram policiais já em operações em busca da jornalista e do marido.
Ao aborda-los, os criminosos ficaram nervosos e confessaram o crime e foram detidos, os policiais saíram em busca dos demais sequestradores, que ainda se encontram foragidos.
Os dois detidos, retificaram na tarde desta terça-feira, 06, perante o Juiz, a declaração feita anteriormente ao ministério Público e ficaram a disposição da Justiça aguardando a ordem formal de prisão que marcará o inicio do processo penal dos delitos de sequestro e homicídio.
Matéria em espanhol do El Sol de Nayarit
Por Anderson Barbosa
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