Foto: Agência Brasil |
Nas imagens, um assessor da liderança do PC do B, partido da base aliada, sentou nas cadeiras dos parlamentares e preencheu uma pilha de cédulas de votação. Os papéis foram entregues a alguns deputados, como Jandira Feghali (RJ) e João Ananias (CE).
Enquanto a liderança do partido afirmou que a posição foi definida previamente e que a assessoria deve auxiliar os parlamentares sob orientação deles, versão confirmada pela carioca, que é líder da bancada. Já o cearense disse que a legenda discutiu apenas alguns vetos, decisão que não teria sido seguida integralmente por ele. O deputado falou ainda que pefou a cédula como se fosse qualquer coisa que lhe dão.
Da oposição, o senador Vicentinho Alves (SD-TO) também foi flagrado recebendo a cédula preenchida por uma assessora. O parlamentar alegou que esqueceu de levar os óculos ao plenário e, como conseguiu votar três dos 38 vetos, pediu para a sua assessora marcar os outros.
A votação foi feita em papel, e não de forma eletrônica, para que a manutenção ou derrubada de cada um dos vetos não tivesse que ser votada individualmente, mas analisados de uma vez só.
MESMA VOTAÇÃO - Também em relação à análise dos vetos, a oposição no Congresso protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender os efeitos da sessão, argumentando que o regimento interno e a Constituição Federal foram descumpridos para que a pauta fosse destravada e o projeto sobre a meta fiscal pudesse ser votado.
Fonte: BJ
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