Em entrevista exclusiva ao Guiame, Feliciano falou sobre a polêmica em torno de suas declarações à revista Playboy e a suposta cassação de seu título de pastor.
'Para falar de Jesus, eu iria até ao inferno se convidado fosse' |
Em entrevista exclusiva ao Guiame, Feliciano falou sobre este e outros assuntos relacionados aos momentos mais recentes de seu ministério.
Confira a entrevista na íntegra, logo abaixo:
Portal Guiame: Após a polêmica gerada pela sua atuação na presidência da CDMH - posicionando-se contra a militância LGBTT -, surge agora uma revolta por parte de alguns cristãos em razão de sua entrevista concedida à revista "Playboy". Como surgiu a proposta desta entrevista e como ela foi avaliada por você?
Marco Feliciano: A referida revista foi usada pelo programa “Portas dos fundos” para satirizar o evangelho e trazer vergonha, fui procurado em razão de ter oferecido denúncia junto ao Ministério Público contra este programa e, na oportunidade, me ofereceram direito de resposta. Vi então a chance de alcançar um público que desconhecia o nosso Cristo e aproveitei para contar meu testemunho, falar do meu Deus e mostrar que sempre há possibilidade de transformação na vida de qualquer homem. Achei que não estava agindo de forma errada, pois já vi diversos pastores adentrarem em prostíbulos para pregar o evangelho. É possível ver nas redes sociais e blogs diversas pregações ao lado de propagandas de nudez. Só vi um meio de comunicação diferente e percebi que muitos leram a minha entrevista e se a semente pode ser lançada em pelo menos uma alma creio que tamanha aflição não terá sido em vão. Para falar de Jesus, eu iria até ao inferno, se convidado fosse. Não há mérito ser luz na luz, mas ha mérito ser luz nas trevas. A desculpa de que crentes irão comprar a revista pra ler a entrevista é infantil demais, afinal, pornografia pesada está disponível na internet, de graça!
Guiame: Diversos sites e blogs informaram que o seu nome teria sido excluído da lista de pregadores do Congresso dos Gideões (2014), porém a notícia teria sido contrariada por você e a sua participação no Encontro realmente aconteceu. Houve realmente a possibilidade desta exclusão? Em sua opinião, o que teria motivado estas páginas a passarem tal informaçao?
Feliciano: O nome FELICIANO vende noticia. Foi só um mal entendido. Na verdade tem muita mídia "cristã" que de cristã tem pouco ou quase nada, prestam um desserviço ao reino.
Guiame: Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, o seu título de pastor poderá ser cassado Confradesp em razão da entrevista dada à Playboy. Até que ponto esta informação procede?
Feliciano: Até agora não fui informado ou procurado pela CONFRADESP. Inventa-se muito, especula-se muito. Caso seja procurado terei o direito a explicar e creio na ponderação desta grande convenção pela verdade e pela justiça, que com certeza nao é guiada por fofocas.
Guiame: Em sua entrevista ao apresentador Rafinha Bastos (e também em suas redes sociais), você declarou apoio à jornalista Rachel Sheherazade. Após toda a polêmica em torno do fato dela sair ou não do SBT Brasil, ela está como responsável pelo "editorial" do jornal. Como você avalia esta conclusão dos fatos?
Feliciano: Rachel é guerreira, é uma voz. A ditadura está sendo implantada aos poucos em nosso país. Ela cresceu com toda essa polêmica e hoje deve estar estudando propostas de diversas emissoras que a querem como jornalista. Coragem faz a diferença.
Por João Neto - www.guiame.com.br
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