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Quadrigêmeos fazem 1 ano após mãe recusar pedido de aborto



Uma britânica que deu à luz quadrigêmeos conta que, enquanto estava grávida, os médicos lhe disseram que ela teria que sacrificar dois dos filhos para salvar os outros.
Em um ato de coragem, a mãe decidiu manter os quatro bebês, que nasceram saudáveis e agora completam 1 ano de idade. As informações são do site do jornalDaily Mail.
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Os quadrigêmeos Zachary, Joshua (idênticos), Reuben e Sam foram concebidos naturalmente, algo considerado raro, de um caso para 750 mil. Segundo Emma Robbins, de 31 anos, os médicos falaram várias vezes que seria melhor abortar duas crianças para das às outras uma maior chance de sobrevivência.
Após um exame de ultrassom, havia três opções: interromper a gravidez, reduzir o número de embriões ou seguir em frente. As duas primeiras deveriam ser escolhidas com no máximo com 20 semanas. Emma lembra, porém, que uma enorme sensação de amor tomou conta dela e veio a decisão de ficar com todos os filhos e fazer tudo o que estava a seu alcance para dar à luz quatro bebês saudáveis.
Com dez semanas de gestação, ela conta que sofreu muito com enjoos matinais e ficou preocupada com a possibilidade de algo estar errado. Os meninos nasceram prematuros, com dois meses antes do prazo previsto, mas bem.
Os irmãos ganharam ainda mais destaque na mídia porque vieram ao mundo no dia 29 de fevereiro – 2012 foi um ano bissexto –, o que os coloca em uma proporção de um caso para 3,5 milhões. Isso significa que eles só poderão comemorar o aniversário na data certa a cada quatro anos. Desta vez, a festa foi no sábado (2).
Emma e o marido, Martin, têm ainda outro filho, Lucas, de 3 anos. A mãe diz que criar os cinco não tem sido fácil, mas está feliz de nunca ter desistido deles.
Gestações múltiplas
Gestações múltiplas, em que uma mulher fica grávida de dois ou mais embriões, podem causar complicações como aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer, paralisia cerebral e morte.
Catorze de cada mil gestações são múltiplas, com prazo médio de 36 semanas para gêmeos, 32 semanas para trigêmeos e 30 semanas para quadrigêmeos. Embora esse tipo de gravidez eleve o risco de uma mulher morrer durante a gestação ou o parto, é muito mais provável que os bebês sejam prejudicados.
Quanto maior o número de embriões no útero materno, menores serão o tamanho e o peso ao nascer. Um problema frequente é que os pulmões das crianças não se desenvolvem totalmente, o que acaba provocando problemas respiratórios.
Além disso, como gêmeos idênticos podem compartilhar a bolsa amniótica e a placenta, eles correm o risco de um se emaranhar no cordão umbilical do outro e receber menos sangue e nutrição.
Embora extremamente raro, dar à luz a dois pares idênticos de gêmeos não é inédito. Mas as chances são de apenas uma em 70 milhões.

Fonte: Crescer

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